A União dos Sindicatos de Castelo Branco diz que aumento dos preços dos passes da Transdev são "absolutamente escandalosos e ilegais".
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A direção da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB)/CGTP-IN e os seus sindicatos filiados consideram “absolutamente escandalosos, inaceitáveis, inexplicáveis, ilegais e injustos os aumentos que a Transdev, com a anuência da Câmara Municipal da Covilhã, aplicou aos passes sociais”, que esta estrutura sindical diz estarem acima dos 2,02% determinados por lei, pelo que esta medida lhe merece “total repúdio e condenação”.
Em comunicado, a USCB dá conta de que o passe mensal urbano e o suburbano aumentam 2,25 euros relativamente a 2024 e, “escândalo, dos escândalos”, o passe mensal urbano+suburbano custará mais 8,30 euros do que em 2024.
Como forma de protesto, lançou um abaixo-assinado para residentes no concelho da Covilhã, no qual exige “a reversão dos aumentos e devolução dos valores pagos ilegalmente; que reduza em 50% a tarifa nos passes sociais urbanos, suburbanos e urbanos+suburbanos”; e que a Transdev e a Câmara da Covilhã respondam positivamente às exigências, evitando a tomada de “medidas mais drásticas”.
Também o PCP da Covilhã lamenta que o executivo socialista tenha permitido um aumento do custo de transportes de cerca de 20%. “Apesar da Autoridade da Mobilidade e Transportes determinar para o país um aumento para 2025 de 2,02%, na Covilhã temos um aumento de 20%”, valores que os comunistas reconhecem fazer parte do regulamento para a aplicação do novo tarifário, apelando à população que se mobilize para contestar estes valores.
O JN contactou a Transdev e a Câmara da Covilhã , no sentido de obter um esclarecimento sobre este aumento, mas não obteve, para já, qualquer resposta.