Estudo indica que, apesar da redução de sem-abrigo, há mais pessoas sem teto. Câmara reitera apelo de uma estratégia metropolitana para enfrentar o problema.
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O número de pessoas em condição de sem-abrigo (sem teto ou sem casa) na cidade do Porto tem vindo a diminuir desde 2021 (altura em que se deu um pico com um total de 730). Mas, em 2023, aumentou o número de cidadãos a viver nas ruas da cidade. São mais 59 sem qualquer solução de alojamento temporário. O que, para a Câmara do Porto, significa que é ainda mais premente a criação de uma estratégia que permita articular respostas existentes nos 17 concelhos da Área Metropolitana do Porto. Até porque 53% dos sem-abrigo do Porto são naturais de outros municípios da região.
Segundo a "Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo", apresentada ontem em reunião de Executivo, a 31 de dezembro de 2023 havia um total de 597 pessoas sem-abrigo na cidade, o que representa uma diminuição de 11% face a 2022, ou seja, menos 50. Uma redução que já tinha acontecido entre 2021 e 2022, altura em que se identificaram menos 83 pessoas nessa condição.