A presidente da Câmara de Matosinhos exige saber o que a Galp pretende fazer com os terrenos da Petrogal, em Leça da Palmeira, na sequência da reorganização anunciada, que põe fim à atividade de refinação naquele complexo.
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A autarca socialista diz-se surpreendida com a decisão da Galp e lembra que em causa estão centenas de postos de trabalho: pelo menos, 400 diretos e 500 indiretos, de empresas que prestam serviço à refinaria.
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Luísa Salgueiro confirmou que os terrenos pertencem à Galp e que no Plano Diretor Municipal estão classificados para uso industrial. A autarca quer saber o que a Galp pretende para ali, admite outra utilização industrial mas salvaguarda que não existe perspetiva de mudança de uso do solo.
A refinaria da Galp ocupa uma área com 290 hectares em Leça da Palmeira, junto ao mar.
A Galp anunciou, esta segunda-feira, que vai concentrar a atividade de refinação na Refinaria de Sines e deixar as operações de produção da Refinaria de Matosinhos.
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