A Avenida de Dom Carlos I e a Avenida de Gustavo Eiffel, na marginal do Porto, vão estar cortadas ao trânsito devido às previsões de forte agitação marítima e agravamento das condições meteorológicas.
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"Com as informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e da Proteção Civil Municipal a darem conta de fortes probabilidades de condições adversas ainda mais fortes, as recomendações difundidas ontem [quarta-feira] à noite são agora acrescidas do agravamento do nível de aviso sobre a agitação marítima e da medida de precaução, com o corte de circulação na Avenida de Dom Carlos I a partir das 11 horas", refere a Câmara do Porto, através de uma nota na sua página oficial.
A artéria, junto ao Passeio Alegre, manter-se-á fechada ao trânsito durante o dia, podendo ser reaberta ainda hoje, "quando as condições de segurança o permitirem".
A Avenida de Gustavo Eiffel vai será também cortada ao trânsito a partir das 14 horas, entre as pontes Luís I e Freixo, devido a uma precipitação acumulada esperada de entre 30 a 40 milímetros por metro quadrado. Na quarta-feira, aquela artéria na marginal ribeirinha da cidade esteve encerrada ao trânsito até ao início da tarde, devido a uma derrocada provocada pelo ao mau tempo.
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Agitação marítima e chuva fortes
"Por causa do mau tempo, o IPMA emitiu aviso laranja [entre as 12 e as 18 horas] para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro devido à agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 5 a 5,5 metros, podendo atingir 9 metros de altura máxima", disse hoje fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou, na quarta-feira à noite, para o agravamento das condições meteorológicas na tarde de hoje, em particular nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Braga e Porto. De acordo com o comunicado emitido pela ANEPC, estão previstos períodos de chuva, que poderá ser "forte a partir do fim da manhã" na região Norte.
A ANEPC recomendou que seja dada "especial atenção às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações", uma vez que poderá haver acumulação de água da chuva nas bacias hidrográficas de Lima, Cávado e margem norte do Douro.