<p>O nevoeiro voltou, ontem, sexta-feira, a fazer mossa na Red Bull Air Race e os pilotos não puderam treinar. Apesar de a organização enfatizar que o regulamento prevê todas a situações, nada poderá fazer para garantir o espectáculo que seria proporcionado pelos 14 aviões em prova (um concorrente foi excluído por irregularidades técnicas). </p>
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Segundo a organização, em 2005, numa corrida realizada numa cidade inglesa, os pilotos não puderam descolar no domingo (devido a ventos da ordem dos 80 quilómetros e a chuva torrencial), mas, como haviam efectuado as provas de qualificação, foi possível estabelecer uma classificação. "Bastará, por isso, que os pilotos completem uma das sessões de qualificação para que possamos estabelecer um pódio", sublinhou a organização.
Se as más condições meteorológicas persistirem, impedindo os pilotos de voar, a prova é cancelada.
Ontem, os 14 aviões levantaram voo do Queimódromo, no Porto (um dos aparelhos ficou em terra devido a problema técnicos) e dirigiram-se para o Aeródromo Vila de Luz, na Maia.
E é dali que os pilotos descolarão hoje, tentando evitar o nevoeiro que se tem feito sentir junto ao mar (no local da prova o céu esteve limpo praticamente durante todo o dia) e que chega à ponte da Arrábida.
Devido a estes imprevistos, a organização previu para esta manhã, às 10 horas, uma sessão de treinoslivres, uma vez que há quatro pjlotos estreantes, que não tiveram oportunidade de reconhecer o percurso.
O restante programa estabelecido para hoje mantém-se, estando previstas, ao longo do dia, diversas exibições da Força Aérea Portuguesa e dos helicópteros dos Rotores de Portugal. Se o tempo permitir, as provas de qualificação decorrerão entre as 14.30 e as 15.15 horas e entre as 15.30 e as 16.15 horas.
A organização tinha reservado uma hora (entre as 17.45 e as 18.45 horas) para o público visitar o aeroporto instalado no Queimódromo, mas os aviões poderão ficar em Vilar de Luz.
E o desânimo estava, ontem, bem patente nas largas dezenas de pessoas que se aglomeravam do lado de fora do Queimódromo, esperando ver as espectaculares descolagens e aterragens. Nas margens do Douro, a esperança só morreu bem perto das 18 horas, quando o nevoeiro "chegou" à ponte Luís I.