<p>Um homem de 39 anos, de nacionalidade ucraniana, morreu na madrugada de ontem, domingo, depois de ter mergulhado nas águas frias da barragem do Arade, no concelho de Silves, Algarve. O corpo da vítima só foi encontrado por mergulhadores após cerca de oito horas de buscas.</p>
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Segundo Luís Simões, comandante dos Bombeiros Voluntários de Silves, o homem estava a passar o fim-de-semana junto ao Arade onde decidiu acampar na companhia de alguns amigos. Cerca das duas horas da madrugada, pouco depois de ter jantado, o ucraniano decidiu dar um mergulho. Acabou por desaparecer nas águas do rio.
Foram os amigos que, estranhando a demora do companheiro, deram o alerta às autoridades. Os bombeiros foram rápidos a chegar ao local, mas o facto de ser noite e de as águas do Arade serem "barrentas" causou grandes dificuldades.
"Foi, como se costuma dizer, uma busca no escuro. A água é barro autêntico. Não há praticamente visibilidade", explicou ao JN Luís Simões, acrescentando que a zona em causa ofereceu ainda dificuldades e perigo aos mergulhadores. devido à existência de muitos "fundões". O corpo do homem de 39 anos acabaria por ser resgatado pouco depois das 11.30 horas de ontem, não muito longe do local onde fora visto pela última vez a mergulhar.
As causas do afogamento só serão conhecidas após a autópsia, mas tudo indica que a morte foi causada por uma congestão.
No Arade, estiveram elementos da GNR, da Autoridade Nacional de Protecção Civil, mergulhadores da corporação de Voluntários de Lagoa e bombeiros de Silves, no total de mais de 20 homens.