O presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, defendeu esta quinta-feira a criação de um programa nacional que torne o teatro mais acessível e inclusivo, aproximando-se das pessoas com deficiência. O desafio foi aceite pelo secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos.
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À margem de uma visita do governante ao Theatro Gil Vicente, no âmbito de um périplo que Alberto Santos realizou junto de companhias de vários municípios a propósito do Dia Mundial do Teatro, o autarca de Barcelos lembrou a importância que a atividade teatral tem no concelho, desde logo pelo legado deixado por Gil Vicente e pelo facto de ali existirem atualmente 11 grupos amadores – um deles, “Pioneiros da Ucha”, está agora a comemorar 100 anos.
Mário Costantino sublinhou que a autarquia tem procurado “tornar o teatro inclusivo”, através de descrição em áudio e língua gestual portuguesa para cegos e surdos, além de incentivar as próprias companhias a “apresentar peças mais direcionadas a públicos”.