A Câmara Municipal de Beja, a direção e o comando dos Bombeiros Voluntários de Beja, apresentaram, na manhã desta segunda-feira, a segunda Equipa de Intervenção Permanente da corporação local, que entrou hoje em serviço, num contrato com uma duração de três anos.
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As Equipas de Intervenção Permanentes (EIP) são constituídas por cinco elementos, sendo a componente financeira suportada, em partes iguais, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e pela Autarquia.
Os Bombeiros Voluntários de Beja possuem a primeira EIP desde 5 de maio de 2019 e foram das primeiras corporações do país a criar, em 5 de abril de 2003, um Grupo Permanente de Bombeiros (GPB), que tem as mesmas características operacionais que as EIP, mas cujo pagamento é feito na totalidade pela Autarquia.
Na apresentação da nova EIP, Rodeia Machado, presidente da direção da corporação, justificou que, para fazer parte daquela estrutura, "é preciso ser voluntário e cumprir 230 horas, como tal e pertencer aos quadros da corporação". A equipa, considerou, "é uma mais-valia no socorro às populações", contando a instituição com um quadro com cerca de 100 operacionais, homens e mulheres.
Por seu turno, o presidente da Câmara de Beja explicou que se trata de "assumir o compromisso de reforçar os meios humanos dos bombeiros e que a criação da equipa trilha esse caminho". A constituição de mais uma equipa "foi a resposta não a um desafio dos bombeiros, mas a uma necessidade", concluiu Paulo Arsénio.
Telma Barahona, bombeira há 26 anos, e Alexandra Ramos, há oito, integram a nova EIP e comungam da mesma ideia: "Fazer com gosto o trabalho de profissional, como se fazia o de voluntária, servindo acima de tudo as populações".