Bruna Real, a professora de Mirandela que posou nua para a revista "Playboy" de Maio, já se está a preparar para candidatar-se aos concursos para a docência, quer a nível nacional quer a nível concelhio, para leccionar nas Actividades de Enriquecimento Curricular.
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A vida profissional passará pela docência conciliada com o trabalho de modelo fotográfico, este é um dos projectos da professora que pagou caro a sessão fotográfica ao ser transferida da Escola EB 2/3 de Torre de Dona Chama, onde coordenava as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), para o arquivo municipal da Câmara de Mirandela. “Para mim, nem faz sentido o contrário, desistir de dar aulas seria estar a dar razão às pessoas que estavam contra a minha atitude”, disse, ao "Jornal de Notícias". “Se estou a dar aulas estou bem”, acrescentou.
Até 31 de Julho, Bruna Real vai continuar a trabalhar no arquivo municipal, porque o contrato que realizou com a Câmara, no início do ano lectivo, “previa que assegurasse as férias das crianças até ao final de Julho”, explicou.
Tudo indica que terá um Verão muito ocupado. Trabalho não falta à professora-modelo, que já tem asseguradas várias presenças em discotecas da região. Aliás a sua aparição em locais de diversão nocturna é cada vez mais solicitada. O trabalho apraz-lhe. “Posso falar com as pessoas e é agradável, pois têm-me mostrado solidariedade, abordam-me para dizer que estão comigo”, assegurou. O movimento criado na rede social Facebook a seu favor também lhe tem dado mais força para prosseguir os seus objectivos.
A notícia de que a direcção da escola de Torre de Dona Chama queria a docente fora da instituição por causa das fotografias foi avançada pelo JN e deu azo a grande polémica. A situação motivou discussões apaixonadas e originou um grande assédio à professora por parte da comunicação social e muitos comentários por parte do público, mas acabou por dar um novo impulso à carreira da jovem de 27 anos.
“Mudou muito, sobretudo, ao nível das presenças em discotecas. Antes da polémica não as fazia, ia às discotecas como uma cliente normal, isso mudou, agora sou solicitada e pagam-me um cachê”, justificou.