Município de Aveiro apresentou denúncia ao Ministério Público por considerar que dirigentes usem a AEVA para financiar operações em que são beneficiários.
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A Câmara de Aveiro vai deixar de ser "acionista" da Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro (AEVA), detentora da Escola Profissional de Aveiro. E, ao mesmo tempo, apresentou uma denúncia ao Ministério Público (MP), por suspeitar que Jorge Castro e Cláudia Matos, principais dirigentes da escola, tenham usado a associação para financiar operações das quais são os únicos beneficiários. O caso foi tornado público, ontem de manhã, por Ribau Esteves, presidente do município, após a reunião privada do Executivo camarário.
"A saída da Câmara da AEVA tem a ver com um conjunto de circunstâncias que residem numa prática reiterada de opacidade e falta de transparência da gestão dos dois dirigentes principais", acusou Ribau Esteves, sublinhando que Jorge Castro e Cláudia Matos "transformaram-se em sócios da AEVA sem que a Câmara nem a Assembleia Municipal o tivessem deliberado".