A câmara de Caminha aprovou, esta quarta-feira, a contração de um empréstimo no montante de cerca de 2,9 milhões de euros, para realização de obras na via pública.
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A proposta passou com os votos da maioria do Partido Socialista. Os vereadores da oposição, a coligação O Concelho em Primeiro (OCP), formada pelo PSD, CDS, Aliança e PPM, votaram contra, alegando que os projetos a financiar deveriam ser executados sem recurso a empréstimos e que o investimento previsto pelo município tem cariz eleitoralista, face à realização de eleições autárquicas em 2025.
Em causa estão um total de 14 obras, desde pavimentações e requalificação de vários arruamentos, avenidas e uma praça, a arranjos urbanísticos. Entre as empreitadas mais onerosas encontram-se o arranjo urbanístico da Avenida 8 de Julho, que representa um investimento de meio milhão de euros, a requalificação da Praça da República em Vila Praia de Âncora, que custará 300 mil euros e, pelo mesmo valor, a aplicação de painéis metálicos e remoção do fibrocimento na cobertura dos Estaleiros Municipais de Caminha. Assim como um investimento de 250 mil euros na requalificação da passagem hidráulica na Avenida Campo do Castelo (Camboas) 200 mil na retificação do emblemático viaduto da Cruz Velha, também em Vila Praia de Âncora.
O executivo municipal de Caminha reuniu, esta quarta-feira, pela primeira vez no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após remodelação do edifício. A obra recém-concluída representou um investimento superior aos 300 mil euros. Segundo a autarquia, tratou-se de “uma intervenção profunda, que manteve a traça e o charme originais”, num imóvel que é tido como um “ícone do património” daquele concelho.