A Câmara de Coimbra solicitou este sábado às populações localizadas entre Bencanta e Ameal que preparem a evacuação. Uma equipa de fuzileiros da Marinha foi acionada para o terreno.
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"Informa-se que a Proteção Civil Municipal está a solicitar à população das povoações de Bencanta; Espadaneira; Pé de Cão; Casais do Campo; Carregais; Taveiro; Ribeira de Frades; Vila Pouca do Campo; e Ameal (indicativamente entre a Linha Ferroviária do Norte e o Rio Mondego) a acondicionar algum material, acautelar os seus bens e a preparar a evacuação", refere uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.
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A decisão, de acordo com o município, "deve-se à informação transmitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Proteção Civil Municipal de que o caudal do Rio Mondego, que atualmente está com 2125 m3/s no Açude-Ponte, irá intensificar nas próximas horas, existindo gravidade extrema de cheias e inundações nesta área geográfica".
"No local, estão equipas de bombeiros sapadores e voluntários, polícia municipal, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Cruz Vermelha Portuguesa, entre outros funcionários municipais, para fazer face às ocorrências que se possam registar, para acompanhar e aconselhar a população e garantir a sua segurança".
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A Câmara recomenda que a população esteja em "estado de permanente alerta, colabore e a respeite todas as indicações e a sinalização das autoridades".
Em caso de necessidade, as pessoas podem dirigir-se para os seguintes locais de segurança: Pavilhão EB 2.3 de Taveiro, Rua Barqueira, Taveiro; Pavilhão Gimnodesportivo d'O Vigor da Mocidade; Pavilhão E.B. 2.3 Inês de Castro, junto ao Instituto do Sangue.
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Fuzileiros no terreno
Este sábado, uma equipa de 14 fuzileiros da Marinha foi acionada para as zonas afetas do distrito de Coimbra para reconhecer, mapear e avaliar os danos. Os militares estão no terreno com dois botes, drones e quatro viaturas.
Em comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas revela também que em colaboração com a Proteção Civil, nove militares apoiaram durante a manhã de sexta-feira a "estabilização de duas dragas ancoradas no rio Tejo, a montante da ponte de Constância".