A Câmara de Matosinhos vai reabilitar quatro escolas até julho de 2026. Trata-se de um investimento de 34 milhões de euros, totalmente suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
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A Câmara de Matosinhos vai aprovar, esta quarta-feira, em reunião de Executivo os projetos de requalificação de quatro escolas do concelho. Trata-se de um investimento de 34 milhões de euros, todo suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo de um acordo estabelecido pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, em julho do ano passado, no âmbito da descentralização de competências na área da Educação.
As quatro escolas que vão ser reabilitadas são as EB2/3 da Barranha (custo de 7,5 milhões de euros), EB2/3 de Leça do Balio (7,8 milhões de euros), EB2/3 Irmãos Passos (9,7 milhões de euros) e EB2/3 Maria Manuela Sá (8,5 milhões de euros).
As obras, que estarão concluídas em julho de 2026, incidem “sobre a reabilitação do complexo edificado (com a exceção do pavilhão gimnodesportivo) e áreas de recreio, com a colocação dos cobertos de apoio, o tratamento dos campos de jogos e o tratamento do coberto vegetal”.
Segundo um comunicado da Autarquia, a intervenção sobre os edifícios existentes visa adaptá-los “às novas exigências do ensino, conferindo maior eficiência energética e redução dos consumos de energia de fonte fóssil”.
“Os projetos constituem-se pelas especialidades necessárias à intervenção, versando sobre a arquitetura, paisagismo, engenharia civil, engenharia eletrotécnica e engenharia mecânica, prevendo-se o reforço de toda a envolvente térmica, a eficiente renovação e tratamento de ar, a adoção de soluções eficientes energeticamente e a adoção de sistemas de geração de energia de base solar”, especifica ainda a Câmara de Matosinhos.
Para a presidente da Autarquia, Luísa Salgueiro, a requalificação daquelas quatro escolas representa “um passo muito importante na vida do concelho”, dado que estão em causa “escolas que necessitam de intervenção profunda e cujos encargos da reabilitação estarão a cargo do poder central e não das autarquias”.