O candidato da Aliança Democrática (AD) à Junta de Freguesia de Lavra, em Matosinhos, revelou hoje ter apresentado uma queixa-crime na GNR contra alegadas descargas ilegais no rio Onda, em Vila do Conde.
Corpo do artigo
Em declarações à Lusa, Gustavo Carvalho explicou que durante uma caminhada viu que a água do rio Onda estava, quer em termos de aspeto, quer em termos de cheiro, significativamente alterada.
Segundo o candidato da AD (coligação PSD/CDS-PP), a água tinha um tom escuro e espuma, aparentando ser uma "fonte de poluição", anexando fotografias e vídeos da mesma.
A água do rio tinha ainda um "forte odor", acrescentou.
"Realço a total ausência de animais nas águas, quer sejam aves ou peixes", apontou.
Gustavo Carvalho, que se refere a esta situação como sendo um terceiro foco de poluição, disse que a 18 de agosto apresentou uma queixa na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pelo memso motivo.
Já no início de julho, as praias de Angeiras Norte, em Matosinhos, e Labruge, em Vila do Conde, estiveram interditadas a banhos por causa de uma descarga no rio Onda.
Naquela ocasião, e de acordo com resultados preliminares da análise da APA, a "alteração significativa" da qualidade da água do rio Onda está "presumivelmente associada" a descargas da empresa Lactogal em Vila do Conde.
Nesta sequência, a Lactogal lamentou a situação no rio Onda, apontando que existe uma barreira técnica e regulamentar na gestão de resíduos.