Produtores e consumidores portugueses e espanhóis no certame que hoje termina.
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Apesar dos péssimos acessos rodoviários, a vila de Barrancos conta receber até ao final da tarde de hoje mais de 40 mil visitantes, na 4ª edição da ExpoBarrancos-Feira do Presunto e Enchidos, que começou na passada quinta-feira e cujas entradas são gratuitas.
Catorze expositores, quatro barranquenhos e outros tantos espanhóis, apresentaram o que de melhor se faz ao nível da cura lenta e natural de presuntos e de enchido tradicionais. Há muito que o presunto e os enchidos "são uma mais-valia para a economia local", disse ao JN António Tereno, presidente da Câmara local, para quem o certame é "oportunidade de negócio e divulgação das potencialidades da terra".
Para Fernanda Rodrigues, funcionária da Bolota Barranquenha, empresa de que é sócio o tetra-campeão europeu de atletismo Paulo Guerra, a feira vale pelas vendas e a promoção. O visitante "passa, prova e compra sempre".
Luís Cardoso, residente em Moscavide, revela ter sido a reportagem do JN publicada na quinta-feira que o levou a Barrancos. "Valeu a pena", garante. Do lado de "nuestros hermanos", José António Barrios, vindo de Jaen, pela segunda vez, a Barrancos, diz que em 2009 facturou perto de três mil euros. Habituado a percorrer feiras por toda a Espanha, afirma que o presunto de porco preto de Barrancos "é de igual qualidade" ao que produz.
Paco Calderón, gerente da empresa "El Bellotero" de Burgillos (Badajoz) afirma que "o próximo investimento será aqui", porque o municíoio está a "dar condições muito vantajosas" para a instalação da sua empresa no Parque Industrial de Barrancos. Pelo clima e empenho dos autarcas, "esta é uma terra com futuro", assegura.
José Gallardo veio de Sevilla para adquirir "presuntos, queijos e artesanato", por se tratar de "produtos de grande qualidade", Comprou cinco paletas, dois queijos e duas bag-in-box de vinho.