O incêndio de São Martinho de Anta, Sabrosa, teve origem em 14 focos dispersos ao longo da estrada e chegou a colocar povoações em perigo, mas a situação evolui agora favoravelmente, disse fonte da Protecção Civil.
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O comandante distrital operacional de Vila Real, Carlos Silva, disse à Lusa que o incêndio, que deflagrou durante a noite, teve origem em 14 focos pegados ao longo da estrada que liga Vale das Gatas, São Martinho de Anta e Sabrosa.
Durante a noite as chamas estiveram nos limites de várias aldeias, como Vilar de Celas, São Cibrão, Garganta ou São Martinho de Anta.~
"Por causa do número elevado de ignições tivemos que dispersar os meios, dando prioridade à intervenção junto às habitações", salientou Carlos Silva.
O comandante afirmou que a situação "evolui agora favoravelmente".
As chamas deflagraram às 3.46 horas, e estão a queimar "com alguma intensidade" em duas frentes de mato e pinhal.
Logo às 7 horas foi accionado para este teatro das operações um Grupo de Reforço para Combate a Incêndios Florestais (GRIF), reforçado às 10.30 horas com elementos de Coimbra.
No combate estão 154 homens, um helicóptero bombardeiro pesado, dois aviões de ataque inicial e 41 veículos.
No distrito de Vila Real, os bombeiros combatem ainda incêndios em Seara Velha, Chaves, para onde estão mobilizados 66 homens, dois aviões bombardeiros pesados canadair e 17 viaturas, e nas Fisgas de Ermelo, Mondim de Basto, com 23 homens e seis viaturas.