<p>O novo Centro de Saúde de Oliveira de Azeméis foi inaugurado ontem pelo secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar. Apesar das instalações, que entraram em funcionamento há um mês, merecerem elogios dos utentes, ainda são apontadas muitas lacunas aos serviços prestados.</p> <p> </p>
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"As instalações são boas, mas o serviço continua muito lento. Já vim duas vezes ao centro de saúde para ser atendido por um médico", disse Ilídio Almeida. Aliás, um reparo comum a outros utentes, que falam em falta de médicos e dificuldades administrativas.
"Não há médicos de família para atender os doentes e no outro centro de saúde havia mais organização", apontou Maria da Conceição. Para António Costa, o acesso ao piso superior representa o maior problema: “O edifício está bonito, mas os elevadores ainda não funcionam e é preciso subir muitas escadas. Isso devia ter sido uma das primeiras coisas a resolver”. Segundo apurámos, os elevadores estarão parados devido a problemas técnicos.
Na sessão de inauguração do centro de saúde, a responsável pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Entre Douro e Vouga, Odete Pinho, reconheceu alguns problemas: “É compreensível que no início do funcionamento alguns profissionais e utentes estejam impacientes com alguns atrasos”.
“Sei dos problemas que ainda há com a rede informática e a falta de pessoal. Mas as pessoas de Oliveira de Azeméis ficam agora mais bem servidas com esta infra-estrutura”, prosseguiu o secretário de Estado Óscar Gaspar.
Já o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, lembrou “outros problemas por resolver” no concelho, na área da saúde. “Um dos problemas é recorrente: a falta de profissionais de saúde em Cucujães”, referiu, indicando que nessa freguesia há seis mil utentes sem médico de família.