A fábrica de faianças Molde, nas Caldas da Rainha, que na sexta-feira ficou parcialmente destruída devido a um incêndio, retomou a laboração, esta segunda-feira, com a administração a prever reconstruir, até domingo, toda a área afetada pelas chamas.
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"Houve uma grande coesão e colaboração de todos os trabalhadores que permitiram retomar hoje a laboração em todas as seções", disse à agência Lusa o administrador da Molde, Joaquim Beato.
Depois de na sexta-feira ter ficado parcialmente destruída na sequência de um incêndio que atingiu, sobretudo, a secção de armazenamento, a fábrica de cerâmica tem já a funcionar as secções de gesso, modelação, calda e acabamento e, segundo o administrador, "está a ser selecionada, contabilizada e lavada toda a louça que não foi afetada pelas chamas", para que possa ser cumprida a entrega de encomendas aos clientes, explicou Joaquim Beato.
O administrador da empresa, fundada em 1988, disse à agência Lusa desconhecer ainda "o valor total dos prejuízos", atendendo a que "estão ainda a ser feitas peritagens para avaliar de que forma os fornos foram afetados e os impactos nos sistemas elétricos e informáticos".
De acordo com o responsável, a administração está a pedir orçamentos para avançar com a reconstrução das áreas afetadas, estimando que "até domingo esteja reposta a cobertura do armazém", secção mais afetada pelas chamas.
Na fábrica, coberta pelo seguro, trabalham mais de 120 pessoas que hoje "voltaram aos postos de trabalho ou estão a ajudar noutras secções", sublinhou Joaquim Beato.
O incêndio, que destruiu parcialmente aquela que é atualmente uma das maiores faianças das Caldas da Rainha, deflagrou às 2.26 horas de sexta-feira e foi combatido pelas corporações de bombeiros das Caldas da Rainha, Bombarral, S. Martinho do Porto e Óbidos.