<p>Enquanto espera pela construção da futura Variante, uma obra estruturante há muito reivindicada e que chegou a estar inscrita no Piddac de 2001, Penalva do Castelo avança para uma circular. A ideia é libertar a vila de camiões e rasgar horizontes ao nível urbanístico.</p>
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"Esta obra arranca, porque é muito necessária para desencravar o desenvolvimento da vila de Penalva do Castelo. Mas não nos fará esquecer a Variante. Um investimento que há anos nos é prometido e que nunca mais sai do papel", critica o presidente da Câmara, Leonídio Monteiro.
Após um primeiro pedido de audiência, no início do presente mandato, o autarca voltou esta semana, juntamente com o colega de Sátão, Alexandre Vaz, a solicitar, por escrito, uma reunião com o secretário de Estado das Obras Públicas.
"Queremos saber em que ponto se encontra o projecto que é importante para as populações dos dois concelhos. Não se admite que um investimento que chegou a ter rubrica aberta no Plano de Investimentos e Despesas da Administração Central (PIDDAC) de 2001, e que em 2004 viu adjudicado o estudo prévio que preconizava três vias alternativas, continue em banho-maria", condena o autarca penalvense.
Leonídio Monteiro lembra que a promessa mais recente sobre a Variante à vila, foi feita há dois anos pelo então ministro das Obras Públicas Mário Lino. "Não podemos continuar com esta indefinição, sobre uma obra que, essa sim, ditará uma mudança radical no desenvolvimento de Penalva do Castelo", vaticina o autarca.
A Circular já adjudicada (1.ª e 2.ª fase) custa 1,3 milhões de euros e têm um prazo de dois anos para a conclusão. A obra resultou de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no âmbito da contratualização entre a Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL). A comparticipação é de 716 mil euros.
"Será uma espécie de arruamento interno que parte da nova área cívica e servirá a parte nascente da vila. Irá desviar algum trânsito pesado e rasgará novos horizontes ao desenvolvimento urbanístico", diz o autarca.