Comitiva de Forli regressa a Itália pelo Aeroporto de Beja. Jovens cansados mas felizes
Uma semana depois, a comitiva de Forli que participou na Jornada Mundial de Juventude (JMJ) regressou ao local onde começou a ser feliz em Portugal, o Terminal do Aeroporto de Beja. Cansados, regressam a Itália.
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Antes da abertura do check-in, os jovens italianos espalharam-se pelo chão do interior e do exterior do terminal, para descansar de uma viagem madrugadora para chegar até Beja, oriundos de Cascais, onde ficaram alojados durante a semana da JMJ.
Eram visíveis no rosto de todos duas marcas: a do cansaço e a da felicidade. Em todos existem também dois pensamentos, que depois do chamamento do Papa Francisco se tornaram objetivos: “seguir em frente para o Jubileu da Juventude do ano de 2025 em Roma e a Jornada Mundial da Juventude de 2027 em Seul, na Coreia do Sul”.
Liderada pelo Bispo de Forli, Lívio Corazza, cerca de quatro dezenas de jovens regressam a casa, esta segunda-feira, em dois voos a partir do Aeroporto de Beja: um de manhã e outro ao fim da tarde.
“Foi uma experiência muito rica para todos. Os rapazes e raparigas foram fantásticos e regressam orgulhosos do seu encontro com o Papa e acima de tudo com Deus”, disse, ao JN, o chefe máximo da comunidade católica forliana. “Amanhã começa a preparação para Roma 2025 e depois será Seul”, rematou Lívio Corazza.
Aria M, de 24 anos, sentada na sua cadeira de rodas, espelhava felicidade no rosto. “Foi uma experiência muito bela, rica e emocionante. Era difícil deslocar-me na cadeira de rodas, mas com a ajuda dos meus colegas tudo foi fácil”, disse a jovem italiana. “A vigília e o encontro com o Papa foram algo de incrível e que me fez gostar ainda mais de Deus”. Quando questionada sobre os próximos encontros das jornadas agendadas para Roma e Seul, Aria disparou: “Estou pronta para partir”.
Sobre a utilização do Aeroporto de Beja pela comitiva de Forli, o bispo Lício Corazza justificou que “valeu a pena porque não há confusão”, apesar de ter andado mais quilómetros. “É um contacto direto com as pessoas e o espaço é acolher, além do avião ficar muito perto da aerogare. Fomos muito acolhidos”, concluiu.