Auditório do TecMaia, na Maia, recebe esta sexta-feira à noite um concerto solidário para ajudar Ricardo Ferreira, que ficou tetraplégico ao mergulhar numa piscina e precisa de angariar verbas para as despesas com terapias intensivas.
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A luta de Ricardo Ferreira tem-se feito em duas frentes desde que, em setembro de 2021, um mergulho numa piscina lhe virou a vida do avesso e o sentou numa cadeira de rodas: além da batalha pela recuperação, este homem de 44 anos debate-se, ainda, com a dificuldade em fazer face às elevadas despesas com as terapias intensivas que o ajudam na lenta recuperação de alguns dos movimentos perdidos no acidente.
Para conseguir angariar verbas para os tratamentos, a família de Fajozes, em Vila do Conde, lançou, com o apoio de amigos, uma campanha solidária que, além dos donativos diretos, conta ainda com as receitas geradas pelos eventos solidários que vão sendo organizados. Como o concerto de Rui Porto & Banda, que nesta sexta-feira promete encher o auditório do TecMaia, na Maia, a partir das 22 horas. Os ingressos custam 10 euros, e as receitas de bilheteira vão ajudar a pagar os tratamentos intensivos de Ricardo.
Donativos também ajudam
É possível obter informações sobre os locais para aquisição dos bilhetes na página de Facebook “Ricardo Ferreira – Amigos solidários”, criada no final de 2022 para divulgar a campanha solidária. Os interessados em ajudar podem também fazer donativos para a conta com o NIB
001000001968354000169 ou por MBWay, através dos números de telemóvel 916 769 373 ou 931 109 770.
Ricardo, que foi jogador profissional de futebol no F.C.Pedras Rubras, fraturou a cervical ao bater com a cabeça no fundo de uma piscina, após mergulhar. Com o impacto, fraturou as vértebras cervicais C4 e C5, lesionando a medula. Depois de uma cirurgia no Hospital S. João, no Porto, onde foi possível “recuperar 50% dos membros superiores”, iniciaram-se os tratamentos, como a dispendiosa fisioterapia intensiva em que assenta a esperança de recuperar mais autonomia.
“Só para fisioterapia, transportes e medicação são cerca de 2500 euros por mês”, contabiliza a mulher de Ricardo, Luísa Ferreira. Depois do internamento no Centro de Reabilitação do Norte, Ricardo, que vive em Fajozes com a mulher e a filha Maria, de 17 anos, passou a dividir o tempo entre Braga e Maia, onde faz sessões de fisioterapia intensiva.