Mais de 200 já estão a ser construídas, num investimento de 28 milhões. É a solução para casos como o de Deolinda.
Corpo do artigo
Deolinda Moniz, de 70 anos, deixou de conseguir dormir após ser informada pelo senhorio de que tinha de abandonar a casa onde residia há sete anos, próximo do parque de Famalicão. Ficou com o coração nas mãos, porque conseguir arrendar uma casa que conseguisse pagar não era tarefa fácil. "Não dormia nem de noite, nem de dia. Estava sempre preocupada", atira a reformada que só conseguiu acalmar quando soube que lhe tinha sido atribuída pela Câmara de Famalicão, uma casa com renda acessível. Para atenuar este problema, o município está a construir 344 novos fogos.
A reformada e o filho Rafael Ramalho, de 39 anos, tiveram de sair da moradia onde habitavam no final de junho, e desde aí estão a viver num T2 na freguesia de Avidos. "Quando soube que tínhamos sido selecionados para esta casa, foi um alívio", confessa ao JN. "Vimos apartamentos com um quarto a 600 euros por mês, com dois quartos a 900 e 1200 euros mensais, e casas que estavam para arrendar agora e uma hora depois já não estavam", conta Rafael.