Corpo de empresário assassinado em Maputo foi hoje cremado. Urna será levada para Braga
O corpo de José Pedro Alves da Silva, de 41 anos, o empresário assassinado a tiro, na última sexta-feira, em Maputo, Moçambique, foi esta segunda-feira cremado após a celebração de uma missa de corpo presente celebrada na capital moçambicana.
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Segundo apurou o JN, a urna com as cinzas do gestor será trazida para Braga pelo pai, Alberto Silva, que se encontra na cidade e que foi o fundador, nos anos 90 do século passado, da empresa Sotubos, em Maputo.
No sábado, será então celebrada, na Sé Catedral de Braga, uma missa em memória do defunto, que será de despedida para os familiares e amigos que tinha na cidade.
Conforme o JN noticiou, o homicídio ocorreu durante uma alegada tentativa de rapto na Machava, arredores de Maputo, junto da sede da empresa de que José Silva era administrador. O ataque foi levado a cabo por um grupo de homens em dois carros: um deles atravessou-se à frente da viatura em que seguia e o outro barrou-lhe a fuga por trás.
Nessa altura, o segurança que acompanhava o empresário disparou tiros de pistola contra os agressores, que ripostaram, baleando a vítima no peito, dentro do carro. O motorista e o segurança saíram ilesos e os assaltantes, que nada levaram, fugiram do local. A vítima foi transportada ao Hospital José Macamo, onde terá dado entrada já sem vida.
José Pedro Silva, que tinha mulher e três filhos, teria ido ao banco levantar dinheiro e dirigia-se para a sede da firma, quando foi barrado. Geria a empresa Sotubos, que operava no ramo do comércio de produtos para a construção civil e de instalação de piscinas, e que fora fundada em Maputo, em meados da década de 90, pelo pai, Alberto Silva, antigo presidente do Sporting Clube de Braga. A Sotubos emprega cidadãos moçambicanos e cerca de uma dezena de bracarenses recrutados por Alberto Silva.