Foi encontrado, esta sexta-feira de manhã, o homem de 49 anos que desapareceu na água junto à foz do rio Corgo, na Régua, na segunda-feira. O cadáver foi sinalizado pelos cães da GNR no rio Douro, na zona do salgueiral, em Godim, Régua.
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O corpo do funcionário da secção de águas da Câmara Municipal reguense vai agora ser sujeito a autópsia para apurar as causas em que ocorreu a sua morte, segunda-feira de manhã, depois de ter entrado nas águas do rio Corgo para tomar banho.
As equipas cinotécnicas da GNR foram introduzidas quinta-feira para ajudar numa busca que tinha sido infrutífera nos primeiros três dias de operações. Mergulhadores, bombeiros da Régua e Lamego, e Autoridade Marítima procuraram na foz do rio Corgo e no rio Douro até Mesão Frio, mas sem sucesso.
Ao meio-dia de hoje deviam terminar as buscas, tal como estavam a ser feitas, para dar lugar a uma fase de vigilância das margens, mas o corpo acabou por aparecer pouco depois de reatadas as operações, esta manhã.
Segundo, Matias Calvo, tenente da Capitania do Porto do Douro, "o cadáver foi detetado quando elementos da Autoridade Marítima e as equipas cinotécnicas da GNR patrulhavam o rio Douro a bordo de uma lancha".
Embora tenham surgido várias versões do incidente, a oficial indicava que o indivíduo fora tomar banho ao rio Corgo na companhia de um amigo, na segunda-feira de manhã. E que enquanto este saiu logo, o outro aventurou-se a nadar em direção à foz, não tardando a perdê-lo de vista.
Após o alerta, cerca das 9.00 horas da manhã, Bombeiros Voluntários da Régua, Autoridade Marítima, GNR encaminharam meios para o local, a que se viria a juntar uma equipa de mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Lamego. Ao todo 30 homens, com o apoio de quatro embarcações e dez viaturas. Quinta-feira juntaram-se as equipas cinotécnicas da GNR que viriam a ser fundamentais para encontrar o cadáver.
O comandante dos Voluntários da Régua, António Fonseca, que não é a primeira vez que está envolvido em resgate de corpos, nomeadamente de pessoas suicidas que se atiraram da ponte da A24 para o rio, tinha já previsto que o corpo "poderia aparecer ao quarto ou quinto dia, após o desaparecimento, junto ao Salgueiral, na zona de Godim, ou mesmo na barragem de Carrapatelo".