Cria de cachalote encontrada do domingo nos Açores terá morrido devido a parto prematuro
A cria de cachalote encontrada no domingo em S. Miguel Açores deve ter morrido devido a nascimento prematuro, disse, esta sexta-feira, a Secretaria Regional do Ambiente, acrescentando que as dificuldades de acesso impedem a remoção da carcaça.
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"Na impossibilidade de remover o animal do local foi decidido cobri-lo com cal e, posteriormente, com inertes, tratando a natureza da degradação da carcaça", de acordo com uma nota da Secretaria Regional do Ambiente.
O cachalote arrojou no Porto da Ajuda da Bretanha, na costa norte de S. Miguel, numa área utilizada pela população local como zona balnear, pelo que as autoridades decidiram colocar uma placa de 'Zona Interdita' para garantir a saúde pública.
Os especialistas disseram que o animal pesa entre 200 e 300 quilogramas e mede cerca de 2,5 metros, o que indicia tratar-se de um prematuro, já que as crias de cachalote nascem com cerca de mil quilos.
Acrescentaram que terá nascido com cerca de nove meses de gestação, quando o período normal num cachalote é de 13 meses.
A Secretaria Regional do Ambiente considerou que a causa mais provável para o óbito seja o nascimento prematuro.