Capital assina acordo para dar nova vida a borras de café. Ecocentros vão chegar a mais 12 municípios
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A Câmara de Lisboa assinou, esta terça-feira, um acordo com seis empresas para começar a reciclar cápsulas de café depositadas nos três ecocentros móveis que estão a funcionar na cidade desde janeiro. Os equipamentos já estão em Cascais, desde o final de 2022, e em Guimarães, desde o mês passado, "estando previsto chegarem ao Porto ou a Gaia, Almada e Cantanhede, este ano, e a mais 12 municípios em 2024", revelou ao JN a secretária-geral da Associação Industrial e Comercial do Café, Cláudia Pimentel, nos Paços do Concelho, em Lisboa.
Três ecocentros móveis percorrem as 24 freguesias de Lisboa, desde janeiro, ficando três dias em cada uma. O projeto-piloto permitiu a recolha de cinco toneladas de vários materiais: uma tonelada de cápsulas de café e quatro toneladas de tachos, tinteiros para impressoras, lâmpadas, entre outros. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, disse que "muito do lixo que aqui se deposita tem a ver com cápsulas de café" e que a Autarquia pretende chegar "às 20 toneladas de recolha das mesmas daqui a um ano".