O Casino de Lisboa foi instalado em Abril de 2006, prevendo-se verbas para a cidade como contrapartida. Mas é em 2009 que a cidade verá a cor do dinheiro: 12 milhões de euros para recuperar o Capitólio e Pavilhão Carlos Lopes.
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As famosas verbas por contrapartidas da instalação do Casino de Lisboa, em Abril de 2006, foram esta sexta-feira, finalmente, desbloqueadas, em despacho do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, publicado no Diário da República.
Assim, o município lisboeta vai receber quase 12 milhões de euros, que revertem para dois projectos da cidade: a recuperação do Teatro Capitólio, no Parque Mayer, e a recuperação do Pavilhão Carlos Lopes, ainda antes de ser convertido em Museu Nacional do Desporto.
O primeiro é o que mais dinheiro vai captar, 10 milhões de euros ao todo. Este financiamento inclui o concurso de ideias realizado no ano passado (25 mil euros), o plano de pormenor (400 mil), que deverá estar concluído a 31 de Dezembro de 2009, a reabilitação do Capitólio (8,8 milhões ), cujo prazo de execução termina a 31 de Dezembro de 2010, além de infra-estruturas e arranjos exteriores (775 mil euros), a realizar até à mesma data.
Já o projecto do Pavilhão Carlos Lopes absorve cerca de 1,7 milhões de euros. Este valor destina-se a reabilitar a rede de rega (558.126 euros), recuperar o edifício de restauração (127.050 euros), requalificar o miradouro (241.836 euros), restauro das estátuas (135.000 euros) e revitalização da zona de recreio (630.000 euros) até 31 de Dezembro deste ano.
O financiamento é disponibilizado em tranches e as regras relativas à sua libertação e outras condições, incluindo o acompanhamento dos investimentos, são estabelecidas em contratos a celebrar entre a Câmara de Lisboa e o Turismo de Portugal, segundo o texto ontem publicado.
"As verbas referentes a projectos não executados até ao final de 2010 são consideradas perdidas a favor do Turismo de Portugal", lê-se no diploma.
A Câmara de Lisboa fica ainda incumbida de apresentar os demais projectos relativos à recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e Capitólio, cujo prazo de execução não pode exceder a data indicada.