A empresa responsável pela A41, cujo pavimento junto a Alfena, Valongo, aluiu em fevereiro, informou que a partir das 00.00 horas de sexta-feira será possível a circulação nos dois sentidos em direção à Maia.
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Em comunicado a Ascendi fala em "significativa antecipação face ao inicialmente previsto" para apontar que foi concluída a primeira fase dos trabalhos de reparação desta estrada.
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"A partir das 24 horas de hoje [quinta-feira] será já possível a circulação nos dois sentidos de tráfego. No entanto, no imediato, a circulação far-se-á apenas através de uma via em cada sentido", lê-se na nota da Ascendi.
A empresa avança também que dará agora início à segunda e última fase dos trabalhos com vista à reparação total do troço afetado, estimando que precisará de cerca de oito semanas.
"Durante o desenvolvimento desta fase conclusiva, os utentes que vêm da A3 em direção a Alfena deverão entrar na A41 no sentido Matosinhos e realizar a inversão de sentido de marcha no Nó mais próximo (Nó de Vermoim)", informa a empresa.
Segunda e última fase dos trabalhos deverá demorar cerca de oito semanas
Recorde-se que o aluimento de piso na A41 ocorreu a 13 de fevereiro, cerca das 17.45 horas, situação que provocou o corte de tráfego nessa estrada, entre o nó de Alfena e o nó da A3, no sentido Alfena-Aeroporto.
A demora na resolução da situação tem vindo a desencadear a contestação dos utilizadores, bem como tomadas de posição de autarquias e de partidos políticos.
Na última segunda-feira a Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena, concelho de Valongo, convocou mesmo um "buzinão" para as imediações das obras de forma a reivindicar a suspensão do pagamento de portagens e a resolução do "buraco" na estrada.
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As câmaras de Valongo e da Maia avançaram também estar a preparar "uma ação judicial para exigir uma indemnização", enquanto a de Paços de Ferreira alertou para que a interrupção da circulação na A41 está a causar "prejuízos elevados" às empresas exportadoras daquele concelho.
Segundo a Ascendi o aluimento de terras que ocorreu na A41 teve como causa direta "a elevada e anormal pluviosidade que se verificou na região".
A emprega garante ter mobilizado de "imediato" meios e recorrido "a trabalho intensivo em condições muito adversas", o que diz ter permitido "manter um sentido de tráfego sempre operacional".