Um violento incêndio destruiu, na noite desta terça-feira, a fábrica Salvador Caetano, no Carregado, concelho de Alenquer. As chamas já estão dominadas, mas sete pessoas sofreram ferimentos ligeiros.
Corpo do artigo
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa avançou ao JN que o alarme foi dado às 19.20 horas, tendo avançado para o local elementos de várias corporações de bombeiros da zona. No total, 140 operacionais de 14 corporações foram mobilizados para o local.
Fonte dos bombeiros confirmou, entretanto, que sete pessoas tiveram de ser assistidas por inalação de fumo (cinco funcionários e dois bombeiros) . As chamas lavraram com grande violência causando a destruição total das instalações e obrigando ao corte da Estrada Nacional 3 (EN3).
"Quando chegámos, a fábrica estava completamente tomada", afirmou no local aos jornalistas o comandante Rodolfo Batista, dos bombeiros de Alenquer, explicando que o incêndio teve de ser combatido pelo exterior por razões de segurança.
"Havia muito calor e fumo e o risco de explosões era elevado", disse, acrescentando que se desconhecem as causas que provocaram o incêndio.
Carlos Mata, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, salientou que a fábrica da Salvador Caetano, onde teve início o incêndio, tem "projetos de segurança", mas mesmo assim "não foi possível controlar o incêndio com os meios existentes no local".
O fogo começou numa linha de montagem de componentes para automóveis da Salvador Caetano e alastrou a outros edifícios, alguns dos quais alugados por esta a terceiras empresas, atingindo designadamente a Dura Automotive Portugal.
Na altura em que o incêndio começou, havia trabalhadores no interior das instalações, que conseguiram sair sem incidentes.
A noite será longa para os bombeiros que permanecem no local em operações de rescaldo.
*com Lusa