<p>A proprietária do bar situado na Av. Infante D. Henrique, na praia da Barra, vai processar os moradores da Urbanização Horizonte. Em acusa estão as acusações dos moradores sobre o barulho de música nos seus apartamentos, que diz serem falsas.</p>
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"Não é verdade que o som da música entre pelos apartamentos e atormente quem lá vive", disse ao JN, Maria Piedade Salgado Ribeiro, proprietária do bar situado na Av. Infante D. Henrique, na Praia da Barra que, para além de responsabilidade criminal, quer ser indemnizada dos danos que a postura dos moradores está a causa na imagem comercial do estabelecimento.
Os moradores da Urbanização Horizonte, paredes meias com aquele bar, queixam-se que o barulho do som da música "entra" pelos seus apartamentos (vide JN do passado dia 22), durante a noite, não os deixando dormir,mas Maria da Piedade Ribeiro disse ao JN - que aquando da publicação da noticia não a conseguiu contactar - que o estabelecimento dispõe dos mais avançados mecanismos de insonorização existentes.
"A pedido da Câmara de Ílhavo foram recentemente efectuadas medições acústicas por uma empresa creditada no ramo, no caso a Certifer, que vieram a confirmar estarem a ser cumpridos todos os parâmetros legais", disse.
"Sempre que a GNR foi chamada ao local, nunca detectou qualquer barulho ou foco de violência fora do estabelecimento, não obstantes estas chamadas serem efectuadas praticamente todos os dias com a intenção clara de prejudicar a exploração do estabelecimento", frisou Maria Piedade Ribeiro que lembra que "o presidente da Câmara de Ílhavo nunca atribuiu novas licenças ao estabelecimento, pois as existentes são as que foram adquiridas com o estabelecimento". O horário do estabelecimento "é o que anteriormente existia", salientou.
Segundo disse ao JN, a proprietária do bar da Av. Infante D. Henrique, na praia da Barra, os moradores da Urbanização chegaram a enviar um abaixo-assinado à autarquia de Ílhavo falando na existência de barulhos, focos de violência e desrespeito pelos moradores, "quando o estabelecimento estava encerrado e se encontrava nesse momento em limpezas e remodelações, portanto, não estava sequer aberto ao público".
Piedade Ribeiro afirma que o bar , cumpre todos os requisitos legais e lembra que os moradores não provam a veracidade das queixas que fazem nem responderam à Câmara de Ílhavo quando lhes foi pedido para indicarem quais os apartamentos e a hora em que estavam disponíveis para se puderem efectuar as medições acústicas.