<p>A área de implementação empresarial do Ecoparque de Estarreja vai crescer quase para o dobro, foi ontem, quinta-feira, anunciado durante a cerimónia de inauguração daquele parque industrial, onde a Câmara já investiu 11 milhões de euros.</p>
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A futura instalação da Cinca, uma empresa do ramo cerâmico, vai ser responsável por cerca de metade da área de expansão do Eco-Parque Empresarial de Estarreja, que foi ontem inaugurado pelo presidente da Câmara, José Eduardo de Matos.
O autarca disse ao JN que o contrato já foi assinado entre a edilidade e a empresa e que a Cinca irá ocupar 45 hectares dos 80 hectares que o plano de expansão da área empresarial vai ter. Matos aponta 2012 com o o ano para a instalação da empresa que irá criar mil postos de trabalho.
O EcoParque Empresarial de Estarreja vai passar a ter, no futuro, uma área de implementação empresarial de 160,80 hectares quando hoje possui pouco mais de 84 hectares, um aumento de 90%. Em área total passa dos actuais 204 hectares para 289 hectares, aumentando 47%.
Será construído um heliporto, terá espaços de lazer e desporto, ciclovias e será feita a ligação à nova variante que dá acesso à A29, cujo projecto entregue a uma empresa privada se encontra atrasado cerca de meio ano, segundo disse o vice-presidente da Câmara de Estarreja, Abílio Silveira.
Para além do reforço do fornecimento de água industrial, a expansão do EcoParque vai ter um condomínio empresarial e videovigilância das estradas interiores. Encontra-se em preparação o projecto para a construção de uma área social, que terá instalações para uma incubadora de empresas, auditório, sala de reuniões, serviços bancários e ainda a um ginásio.
"O Ecoparque é de todos nós, é uma obra que começou com o plano de pormenor de 1997, é um trabalho que atravessa toda a Câmara", lembrou José Eduardo de Matos na inauguração daquela infra-estrutura industrial onde a autarquia já investiu mais de 11 milhões de euros, 75% dos quais saídos dos cofres municipais.
Hoje, o Ecoparque empresarial de Estarreja tem cerca de um dezena de empresas instaladas, dando emprego a 450 pessoas, e mais sete em fase de instalação, tendo sido vendidos 22 lotes de terreno, Às 17 empresas corresponderão 718 postos de trabalho, num investimento projectado de cerca de 27 milhões de euros.
Aquela infra-estrutura industrial nasceu em Setembro de 1996 e as obras só se iniciaram em Novembro de 2002, depois de uma empreitada inicial de pouco mais de oito milhões de euros.
Ontem, foi anunciado a venda de mais um lote para a Sopais, uma empresa de componentes para a industria automóvel que começará a laborar no próximo ano com 15 trabalhadores.