Vários eleitores abandonaram as mesas de voto da Assembleia da Horta das Figueiras, na Arena de Évora, devido à espera causada pelo pico de quebra de internet, que provocou problemas nos computadores utilizados para confirmar a existência desses mesmos eleitores nos cadernos eleitorais.
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Sem quererem prestar declarações aos jornalistas, alguns desses eleitores admitiram que a espera "iria ser responsável pela abstenção".
Ao que o JN conseguiu apurar, cada mesa de voto tem dois computadores e uma urna, sendo que num dos computadores é colocado o cartão de cidadão do eleitor, cartão esse que é lido e confirmada a existência do mesmo, enquanto o outro computador valida a informação do primeiro. Depois, é entregue ao votante o boletim de voto, para ser preenchido e colocado na urna.
Se um dos computadores não estiver a funcionar, o eleitor tem de se dirigir a outra mesa de voto ou esperar que o sistema volte a regularizar.
Cada mesa de voto tem um técnico de apoio informático (tai) que está em contacto permanente com o Ministério da Administração Interna. Exemplo disso é Fátima Cabecinha que, na altura em que se registaram problemas com alguns dos computadores, falou com responsáveis do MAI que lhe disseram "que se tratava de um pico de quebra de rede", devido ao elevado número de utilizadores.
Mas não foi só na Assembleia da Horta das Figueiras que houve problemas nas mesas de voto. Na União das Freguesias de Bacelo e Senhora da Saúde, composta por 20 mesas de voto, também existiram computadores que não funcionaram, durante alguns minutos, segundo o presidente daquela junta de freguesia, Luís Pardal.