
Ministro Leitão Amaro desvalorizou efeitos da Greve Geral
Foto: Tiago Petinga/Lusa
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou que a greve geral apresenta uma adesão "entre os 0% e os 10%" e que a "esmagadora do país está a trabalhar".
Sem identificar fontes que corroborem os números apresentados, o governante garantiu que o Governo "respeita quem faz greve e mantém o espírito de abertura ao diálogo que tem mantido sempre".
Leitão Amaro foi mais longe e disse mesmo que os efeitos da paralisação convocada em conjunto pela CGTP e a UGT dão a entender que "estamos perante uma greve parcial da Função Pública".
Os níveis de adesão, disse, "são inexpressivos, em particular nos setores privado e social". Referiu também "impactos nos setores dos transportes que impediram pessoas de se deslocarem para os seus trabalhos".
O ministro deu como exemplo as transações na Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), que gere a rede de pagamentos financeiros, e o trânsito nas pontes de Lisboa, onde, respetivamente e segundo números do próprio, caíram "apenas" 7% e 5%, o que revela que "o país escolheu trabalhar".
De resto, foi deixada a garantia em nome do Governo de um "espírito de diálogo" em futuras conversações conjuntas sobre as reformas nas leis do trabalho. "Esse espírito gerou já frutos, em particular na Função Pública, com os acordos alcançados para 21 carreiras que retomaram a paz social nesses setores", explicou.
O Conselho de Ministros esteve reunido durante parte da manhã desta quinta-feira. O habitual briefing, previsto inicialmente para as 11 horas, foi adiado para as 16 horas.
