Número de padeiras de Vale de Ílhavo tem vindo a diminuir, apesar de o produto tradicional ter muita procura e até ir para outros países. Trabalho noturno e duro ajuda a explicar falta de mão-de-obra.
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Termina amanhã, domingo, no jardim Henriqueta Maia, no centro da cidade, uma festa dedicada ao pão de Vale de Ílhavo, mas as mãos que o prepararam escasseiam. Há dois anos figuravam 16 padeiras no panfleto da festa, agora restam nove padarias e algumas só cozem ao fim de semana.
Uma das padeiras que “abandonou” a atividade, por motivos de saúde, contou ao JN que, apesar de ter muita venda, não tinha na família quem quisesse “ficar” com o negócio. Não é caso único e há outras que podem seguir o mesmo desfecho.