"O carnaval pode ser quando um homem quiser desde janeiro a dezembro", garante Augusto Pinho um dos organizadores do singular carnaval de Válega, Ovar, que, na noite de sábado, saiu à rua no centro da freguesia.
Corpo do artigo
O evento, com a chancela da Junta de Freguesia, atraiu centenas de forasteiros e moradores locais, entusiasmados pelo corso carnavalesco em pleno verão, onde não faltaram três escolas de samba e oito grupos de carnaval com um total de 500 figurantes.
"Agora com bom tempo até está um pouco melhor do que em fevereiro com tempo de chuva", referia, Irene Santos, uma das presentes.
Depois de várias fotos tiradas com o telemóvel às escolas de samba, também António Marques se mostrava satisfeito. "Gostei e para o ano estou aqui outra vez se o evento se realizar", disse.
"É engraçado e ainda por cima de borla", referia por seu lado Ana Bastos que viajou de Ovar para ver o evento.
Augusto Pinho, da organização, explica que a iniciativa, que conta com cerca de duas décadas de existência, "é uma oportunidade de ver uma pequena parte do carnaval de Ovar, gratuitamente".
Apesar de haver grupos que se recusam desfilar em pleno verão, "por pensarem que o carnaval é só em fevereiro", o organizador reitera que o carnaval "pode ser todos os dias como o Natal". E prepara-se para nos próximos anos alargar o número de participações. "Para o ano queremos mais escolas e grupos de sambas". "Vamos contactar alguns grupos de Estarreja que têm também tradição de carnaval", explicou.