A protecção do emissário submarino da Foz do Arelho, Caldas da Rainha, já não será efectuada com a colocação de sacos de areia mas sim com a criação de dois esporões com várias toneladas de pedra para desvio das correntes.
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O administrador delegado da Águas do Oeste (empresa responsável pelo exutor submarino), Arménio Figueiredo, explicou à Lusa que pela observação feita ontem de manhã no local, por técnicos do INAG (Instituto Nacional da Água) e do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), ficou demonstrado que "com as condições do mar e o avanço da erosão", a solução da deposição de sacos "não seria a solução mais adequada nem a que oferecia mais segurança".
O INAG tinha anunciado para ontem o início da colocação de cinco mil sacos de areia na praia da Foz do Arelho onde, a migração da aberta (canal que liga a lagoa ao mar) deixou a água a cerca de dois metros e meios do emissário submarino que transporta os esgotos do concelho das Caldas da Rainha para o mar.
Durante a tarde de ontem, teve início a colocação de várias toneladas de pedra no local. "A colocação de pedra visa diminuir a velocidade das correntes" explicou à agência Lusa o presidente do Instituto da Água (INAG), Orlando Borges.