Dentro de dois anos, a Plastifa, empresa especializada na injeção de plástico, situada em Requião, Famalicão, vai começar a ampliação de uma das suas unidades de produção para responder ao crescimento que projeta ter. Atualmente, a empresa tem duas unidades industriais, dá emprego a 76 colaboradores e apesar do crescimento ter refreado durante a pandemia e no pós-pandemia já está a contratar mais trabalhadores.
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Grande parte do trabalho da empresa, que foi dado a conhecer em mais um Roteiro Created In liderado pelo presidente da Câmara de Famalicão, segue para o setor automóvel pelo que a administração, liderada por Manuel Carvalho quer expandir as áreas de negócio e apostar na sustentabilidade. Nesse sentido, a empresa tem em fase de testes um material produzido com caroço de azeitona (recolhido no Alentejo) e termoplástico reciclado, a ser usado num produto que Manuel Carvalho não quis revelar.
No domínio da sustentabilidade a firma apostou na digitalização acabado com o uso de papel durante os processos de produção e armazenagem, por isso, entre 2018 e 2022 utilizou menos 38500 folhas de papel. A área contabilística da empresa também está a ser digitalizada. Entretanto, está apostada em adquirir máquinas mais eficientes que vão permitir a redução de 20% do consumo de energia e está a apostar na produção fotovoltaica para autoconsumo através de painéis solares.
Mário Passos destacou o "sucesso" da empresa e o seu "potencial inovador e criador" representando a "evolução do tecido produtivo do concelho, que hoje assenta num paradigma de investigação e desenvolvimento de produção, e não apenas na sua produção".
A empresa exporta diretamente 15% do que produz, entre componentes para automóveis, binóculos e máquinas fotográficas e ferramentas e prevê faturar cerca de oito milhões de euros este ano. No ano transacto faturou 7,4 milhões de euros.