Durante uma vigilância da GNR, Carlos Almendra, que sofre de problemas psicológicos, apareceu nas imediações da aldeia de Casario. Foi transportado para a psiquiatria do Hospital de Bragança.
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Faltavam quinze minutos para a 1 hora desta quinta-feira quando uma patrulha da GNR que estava de vigilância nas imediações da aldeia de Casario, no concelho de Mirandela, encontrou Carlos Almendra, de 52 anos, dado como desaparecido desde a noite da passada quinta-feira (15 de agosto), quando os pais o viram pela última vez.
“Felizmente, as buscas, hoje, deram resultados positivos e o Carlos está de volta e bem de saúde, tranquilizando-nos a todos”, contou o irmão, Fernando Almendra, enquanto esperava pela ambulância que vai transportar Carlos para a unidade de Psiquiatria da Unidade Local de Saúde do Nordeste, situada no Hospital de Bragança.
Fonte da GNR confirmou que o homem, que padece de problemas psicológicos, foi encontrado “consciente” nas imediações daquela aldeia da freguesia de Aguieiras.
O desaparecimento tinha sido dado a conhecer às autoridades, ao final da tarde da passada sexta-feira. “Na noite anterior, ficou a ver televisão até tarde, enquanto os meus pais foram deitar-se e acordaram cedo para ir para o campo a realizar trabalhos agrícolas e quando regressaram a casa é que deram conta que o Carlos não estava”, relata o irmão que reside em Mirandela.
Nos primeiros dias, a GNR efetuou buscas com recurso a drones, binómios de cinotecnia e diversas patrulhas apeadas, mas sem resultado. Nos últimos dias, a GNR reduziu os efetivos, passando a efetuar “buscas descontínuas”, mas alguns familiares e amigos percorreram diversos locais nas redondezas, sem sucesso.
Esta madrugada, uma patrulha da GNR acabou por encontrar o homem, terminando com o sofrimento da família. “Apesar de padecer de problemas psicológicos, sempre fez uma vida normal, sempre trabalhou aqui no campo, sempre foi uma pessoa calma, não bebe, não fuma, nunca se meteu com ninguém, nunca teve problemas com ninguém, o que é facto é que desapareceu, os meus pais e eu estávamos muito aflitos”, conta Fernando Almendra.