Foi o filho e sobrinho das duas mulheres de 72 e 78 anos que morreram num incêndio esta quinta-feira ao final da tarde, no Porto, que encontrou a mãe e a tia carbonizadas e chamou os bombeiros.
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Numa visita habitual a casa da mãe e da tia, no quarto andar do número 211 da Rua Óscar da Silva, em Paranhos, no Porto, o filho e sobrinho das duas mulheres encontrou o quadro da luz desligado. Ao voltar a ligar, o homem de 51 anos dirigiu-se ao quarto, que tinha a porta fechada, e encontrou a mãe e a tia carbonizadas, poucos minutos depois das 18 horas. O incêndio, que ficou confinado ao quarto, não se alastrando para outra divisão da casa ou do prédio, já se tinha autoextinto. Nem tão pouco foi preciso evacuar o edifício.
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Os Bombeiros Sapadores do Porto dirigiram-se ao local às 18.30 horas. Os corpos foram retirados às 23.30 horas. A investigação está entregue à Polícia Judiciária.
A mulher de 72 anos foi há cerca de dois anos viver com a irmã mais velha, de 78 anos, que tinha alguns problemas de saúde, para lhe prestar apoio e fazer companhia. Também o marido da irmã mais nova, com idade na casa dos 70 anos, vivia no apartamento, mas está internado no Hospital de S. João, no Porto, à espera de ser operado. O casal tem três filhos.
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De acordo com os vizinhos, quase ninguém se apercebeu o que se passou. Entre o carinho com que recordam as irmãs, lamentam o "azar" que lhes aconteceu esta quinta-feira à tarde. Viviam as suas vidas normalmente, mas ultimamente poucas vezes as viam. Por causa da situação pandémica, passavam mais tempo dentro de casa, relataram os vizinhos ao JN.