Enfermaria evacuada devido a incêndio no IPO do Porto

Em declarações à Lusa, o chefe de serviço dos Bombeiros Sapadores do Porto disse que o alerta foi dado cerca das 6 horas e que quando chegaram ao local já se depararam com muito fumo no piso 4.

"Depois do reconhecimento, percebemos que a sala de computadores do bloco operatório já estava tomada pelo fogo", disse.

Segundo o mesmo responsável, ninguém sofreu ferimentos, porque os doentes já tinham sido todos retirados, sendo deslocados para "outras enfermarias e vãos de pisos".

O presidente do conselho de administração do IPO, Laranja Pontes, disse que os doentes já regressaram às enfermaria. "Os doentes nunca estiveram em perigo. Estavam na enfermaria do piso 4 para fazer tratamento de braquiterapia, mas são autónomos", afirmou, considerando que "felizmente, foi mais fumo do que fogo".

Laranja Pontes esclareceu que o incêndio não afetou o bloco operatório principal, mas uma sala do serviço de braquiterapia, uma modalidade de tratamento com radiações que consiste na colocação das radiações dentro ou próximo do tumor.

Segundo Laranja Pontes, o fogo deflagrou num painel de controlo pelo que o bloco não foi afetado. Arderam cabos e plástico, que causaram muito fumo, pelo que as operações limpeza vão demorar.

O serviço braqueterapia só deve reabrir na próxima segunda-feira, mas, segundo Laranja Pontes, os procedimentos não vão parar. Os equipamentos danificados serão substituídos num prazo que não deverá ultrapassar os 15 dias, disse. "Se for necessário, recorre-se a unidades externas", argumentou

Incêndio terá sido provocado por curto circuito

O presidente do Conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto disse à Lusa que o incêndio que deflagrou na sala de controlo de braquiterapia terá sido provocado por um curto-circuito num equipamento.

Segundo o mesmo responsável, ninguém sofreu ferimentos, porque os doentes já tinham sido todos retirados.