A família Luís Pinto, estudante de Baião, de 19 anos, desaparecido há um mês, continua sem ter informações da localização do jovem, mas mantém a convicção de que ele está vivo.
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Segundo Liliana Matos, prima do estudante, a família acredita que Luís Pinto, que não é visto desde o dia 23 de dezembro, possa "estar refugiado na casa de alguém".
"Ele não diz nada, não sabemos se está bem ou não, mas mantemos a esperança", afirmou, falando do sofrimento que tem afetado a família.
No passado dia 4, fonte da Polícia Judiciária (PJ) disse à Lusa não haver indícios de crime no desaparecimento do jovem.
A fonte acrescentou que, aparentemente, o estudante residente em Covelas, Baião, terá saído de casa voluntariamente.
Liliana Matos disse hoje, à agência Lusa, que as autoridades policiais têm mantido a família informada, mas, "até hoje, nenhuma pista foi encontrada".
"Estamos nesta situação", lamentou, ao mesmo tempo que admitia que o jovem pudesse regressar quando, no dia 14 de janeiro, completaria o seu 19.º aniversário.
"Ainda acreditámos que ele aparecesse ou telefonasse, mas nada aconteceu", observou.
Luís Manuel Matos Pinto, estudante de medicina dentária, no Porto, saiu de casa depois de receber um telefonema, pouco depois das 15:00 do dia 23 de dezembro.
Luís Pinto terá deixado "tudo em casa", incluindo o telemóvel, cujo conteúdo terá sido eliminado. O aparelho foi entregue à PJ.
Nos dias seguintes ao desaparecimento, meios da Polícia Marítima e militares da GNR, acompanhados por cães, patrulharam a área de residência do jovem, incluindo junto ao rio Douro, situado a cerca que um quilómetro da habitação.
Em declarações à Lusa, o presidente da Junta de Covelas, António Vieira, disse que nada terá sido encontrado pelas autoridades, que se deslocaram à zona várias vezes, sobretudo nos dias a seguir ao desaparecimento.