Protocolo com a Infraestruturas de Portugal possibilita estudo para ligação da futura Zona Industrial de Regadas ao nó de acesso à A7.
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O Município de Fafe celebrou um protocolo com a Infraestruturas de Portugal (IP) para o estudo prévio da futura ligação da nova Zona Industrial de Regadas ao nó de acesso à A7, perto do centro da cidade. Uma distância de 7,5 quilómetros, servida atualmente pela Estrada Nacional (EN) 207, que poderá ficar saturada quando vier a ser construída a nova área empresarial.
"Será uma área de 40 hectares para a instalação de indústrias, ficará como a segunda maior zona industrial do concelho, e quando estiver a funcionar em pleno poderá causar graves problemas de tráfego na atual estrada nacional", referiu, ao JN, Antero Barbosa, presidente da Câmara.
Dois concelhos
Esta estrada liga os concelhos de Fafe e Felgueiras e tem logo a seguir à freguesia de Regadas, ainda em Fafe, a Zona Industrial de Cabeça de Porca, já no município felgueirense que, a breve prazo, beneficiará de uma ligação rápida ao nó da A42 e A11 em Felgueiras.
Ou seja, esta grande mancha industrial dos dois municípios ficará com ligação privilegiada aos dois principais eixos rodoviários da região, a A7 e a A11/A42. "Estamos a tratar de todas as infraestruturas necessárias a uma zona industrial moderna e não faria sentido que não tentássemos solucionar o problema das acessibilidades com que nos iremos deparar", sublinhou ao JN o autarca fafense.
Em estudo
Neste acordo, apadrinhado pelo Governo, a IP compromete-se para já a realizar um estudo prévio para a criação desta variante à EN 207 que, quando concluído, dará uma perceção dos custos totais da obra e dos impactos - ambientais e não só - que possa acarretar. "Serão os técnicos da IP que farão o estudo para perceber qual o melhor perfil do traçado e a melhor forma de executar, se pode ou não aproveitar o traçado já existente da EN 207 ou se será uma via totalmente nova", assumiu o autarca.
Este estudo prévio deverá custar cerca de 600 mil euros com o Município de Fafe a ter de comparticipar com 50% e termina no final de dezembro de 2025, sendo que a perspetiva é que o estudo fique concluído num prazo mais curto.
A Zona Industrial de Regadas está ainda na fase de expropriação de terrenos.