Falso alarme. Cerca das 14 horas de hoje, quinta-feira, os mergulhadores envolvidos nas buscas de Carina Ferreira - a jovem de Lamego, de 21 anos, desaparecida desde o dia 1 de Maio - anunciaram a descoberta de um carro de marca Peugeot junto ao cais fluvial do rio Távora, no concelho de Tabuaço. Mas uma hora depois estavam desfeitas as dúvidas. Não era o carro de Carina.
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"Está lá um veículo mas não é o que se procurava", adiantou o tenente Matias Calvo, da Autoridade Marítima, precisando que se trata de um "Peugeot 206 de cor cinza". O carro de Carina procurado pelas autoridades é um Peugeot 106 vermelho, com a matrícula 77-23-LP.
Pelas indicações recolhidas, o carro que hoje foi encontrado está ali submerso "há muito tempo", a uma profundidade de 14 metros. A sua retirada do rio Douro vai ser ponderada, mas "só se obstaculizar a navegação fluvial, o que neste momento não se verifica".
Durante esta tarde e o dia de manhã, sexta-feira, vão continuar as buscas no conjunto de pontos de mergulho sinalizados pela Polícia Judiciária, sempre na margem do rio Douro, entre a foz do Távora e a barragem de Bagaúste.
"Não há previsão do final dos mergulhos, pois trata-se de um trabalho que exige algum tempo", acrescentou o tenente Matias Calvo, que salientou algumas dificuldades sentidas pelos homens que comanda devido ao lodo acumulado no fundo do rio. "Às vezes quase que andam às apalpadelas. É um trabalho vagaroso".