Falta de ingredientes e de formação dos cozinheiros justificam deficiências nas refeições escolares
As falhas encontradas nas refeições escolares servidas a alunos do concelho de Paredes na semana passada deveram-se a falta de ingredientes e insuficiente formação dos profissionais de cozinha, sustenta a Câmara Municipal num esclarecimento emitido nesta terça-feira.
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Para resolver a questão, será dada formação aos funcionários e haverá mais fiscalização, adianta a mesma fonte.
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Esta nota surge depois de terem sido encontradas "deficiências" nas refeições servidas aos alunos da Escola Básica e Secundária de Rebordosa a 11 de Outubro. Em causa um prato composto apenas de couve-flor, cenoura e, sobretudo batata palha, designado como "legumes à Brás" que foi servido nas EB 2,3 e Secundárias do concelho que gerou críticas dos pais nas redes sociais sobre a falta de qualidade da comida servida nas escolas do concelho. A Autarquia fala em situação "pontual", mas os pais alegam que são casos recorrentes.
Entre o final da semana passada e o início desta semana, o Município de Paredes reuniu com diretores de escolas, associações de pais e com a administração da empresa fornecedora do serviço de refeições escolares, a Uniself.
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"Foram identificadas as falhas que, essencialmente, se prenderam com a falta de ingredientes para a preparação das refeições e a insuficiente formação dos profissionais de cozinha, tendo em conta as novas ementas para o ano letivo 2022/23", refere o esclarecimento. "No final da reunião, a empresa deu garantias de que o fornecimento dos alimentos será feito de forma atempada e os funcionários terão formação adicional. Da parte das associações de pais e do Município de Paredes fica o compromisso de haver maior fiscalização no rigor e qualidade do serviço das refeições escolares", termina o curto documento.
Apesar de contactada, a Uniself ainda não comentou o caso.