Familiares do menino de seis anos suspenso, terça-feira, protestaram, esta manhã, em frente à escola de Mesquitela, em Mangualde, e impediram a entrada de professores, alunos e funcionários. Só com a chegada da GNR o impasse foi resolvido.
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A mãe, o padrasto e uma prima do menino de seis anos, suspenso terça-feira após nova agressão a um colega, impediram, esta quarta-feira de manhã, professores, funcionários e alunos de entrar na Escola do 1º Ciclo de Mesquitela, em Mangualde. Os familiares da criança colocaram-se em frente ao portão e exigiam falar com o diretor do agrupamento de Escola de Mangualde, sustentando que a suspensão não é a solução para o probelma.
A GNR foi chamada ao local e resolveu o impasse. Os alunos acabaram por entrar na escola, às nove horas, praticamente sem atrasos, e os familiares seguiram, acompanhados de uma delegação da Proteção de Menores, para Mangualde, para uma reunião com o Agrupamento de Escolas do concelho.
"O meu filho foi suspenso sem justificação", disse a mãe do menino, que ficou impedido de comparecer às aulas depois de morder um colega, de nove anos. "Gostava que, ao menos, o diretor do agrupamento desse a cara, em vez de enviar uma carta com a suspensão", acrecentou.
"Como vou explicar ao meu filho que não pode ir à escola", questionou a mãe do rapaz, de seis anos, sustentando que a situação já se arrasta há três anos, desde que o menino foi para a pré-escola, e o agrupamento não fez nada para a resolver.
O subdiretor do agrupamento de Mangualde, Fernando Espinha, esteve na escola da Mesquitela, esta quarta-feira de manhã, e falou com a família. Disse esperar que a suspensão não chegue ao limite máximo da lei, os 10 dias e deixou uma mensagem de tranquilidade aos outros educadores.
"Foi colocado na escola um auxiliar e um professor de apoio por causa da situação desta aluno", explicou Fernando Espinha, ao JN.