As duas pessoas que ficaram feridas na sequência da queda de uma palmeira durante o comício do PSD-Madeira, em Porto Santo, apresentam um prognóstico clínico "muito reservado", segundo o director do Hospital, Nélio Mendonça.
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"Ainda é muito cedo para podermos avaliar na totalidade o tipo de procedimentos que irão ser feitos. Ambos [os feridos] estão a ser acompanhados pelas equipas de ortopedia, mas são situações com prognóstico ainda muito, muito reservado", declarou à Lusa Miguel Ferreira.
No domingo à noite, durante o comício do PSD-Madeira que marca a "rentrée" política do partido na região, uma palmeira de um conjunto de árvores alegadamente centenárias caiu, provocando a morte de uma mulher e ferindo gravemente duas pessoas, uma senhora e o filho, ambos residentes no continente e de férias em Porto Santo.
Duas outras pessoas também ficaram feridas, mas sem gravidade.
Em declarações à Lusa, o director do Hospital, Nélio Mendonça, revelou que os dois principais feridos apresentam "traumatismos graves", como "fracturas torácicas, na bacia e nos membros inferiores".
"Ambos foram intervencionados durante a noite pela equipa de ortopedia. Neste momento, o jovem de vinte e poucos anos está nos Cuidados Intensivos e a senhora está na Unidade de Recobro do Bloco Operatório", adiantou Miguel Ferreira.
Após a queda da palmeira, os feridos foram assistidos no local por dois médicos do PSD-Madeira: um ortopedista, Marcelino Andrade, e o cardiologista Almada Cardoso, presidente do conselho de administração do Serviço Regional de Saúde, que foram ainda apoiados por vários enfermeiros e bombeiros da corporação do Porto Santo.
Logo após o acidente - que ocorreu quando discursava o presidente da câmara do Porto Santo, Roberto Silva -, o comício foi cancelado.