Sete corporações e 64 bombeiros combateram, esta segunda-feira de madrugada, um incêndio de grandes proporções que destruiu as instalações de uma empresa de montagens de stands, na freguesia de Lodares, Lousada. A empresa declarou insolvência há cinco meses. Às 9.10 horas, o fogo estava já em fase de rescaldo.
Corpo do artigo
Os bombeiros foram acionados às 4.16 horas, mas nesta altura já grande parte das instalações da "Insyncro, S.A.", empresa de produção e montagem de stands, na Rua da Juía, em Lodares, estava a arder.
Vizinhos mais próximos referem que o incêndio terá começado cerca das três horas e, tendo em conta a existência de elevada quantidade de madeira e de matéria inflamável, as chamas rapidamente se propagaram.
"As causas são desconhecidas e, por isso, foi chamada a Polícia Judiciária ao local", disse Albano Teixeira, comandante dos bombeiros de Vila Meã, em declarações à Lusa.
A Insyncro, S.A. é uma empresa detida pelo fundo Explorer Investements, que comprou a maioria do capital da espanhola Cuadrifolio Disenõ. Chegou a ser líder nacional no negócio de produção e montagem de stands e adotara um plano de expansão para se tornar no líder ibérico do seu sector. Em 2010, o grupo pretendia regressar aos 11 milhões de euros de vendas, com mais feiras, novos clientes e novos segmentos de negócio. Atualmente tinha cerca de 75 empregados, mas em 15 de março de 2012 foi proferida sentença de declaração de insolvência.
Alguns trabalhadores disseram ao JN que havia a promessa de a empresa reabrir e daí haver suspeitas de fogo posto. "Nunca ardeu, e foi logo agora que isto aconteceu!?" interrogava-se um operário. Nestas instalações funcionou há cerca de 20 anos a empresa Super Mad e mais tarde ali se instalou a construtora da Ferraria para dar lugar à Insyncro. A Polícia Judiciária do Porto vai investigar as causas do incêndio.