<p>"Quando ouvimos a funcionária da escola a avisar que havia uma fuga de gás, desatamos a correr para fora da escola, mas tudo não passou de um susto", garante Sónia Gonçalves, aluna da EB 2,3 Luciano Cordeiro depois de ter acontecido uma fuga de gás, cerca das 11 horas, que motivou a evacuação de alunos, docentes e auxiliares, "apenas por precaução", adianta Carlos Ricardo, comandante dos bombeiros locais. </p>
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Quatro alunos deram entrada no serviço de urgência do hospital local, por suspeitas de intoxicação, mas sem gravidade. Por precaução, "foram sujeitos a oxigenoterapia durante alguns minutos", revelou fonte hospitalar, e tiveram alta ao início da tarde.
A fuga de gás propano aconteceu quando os funcionários de uma empresa estavam a realizar uma trasfega de gás propano, no depósito, instalado junto ao pavilhão da escola. "Como fizemos a mudança para gás natural, pedimos a uma empresa para retirar o gás propano que ainda estava no depósito", explica José Carlos Azevedo, director do Agrupamento de Escolas Luciano Cordeiro.
Não foi possível obter informações junto da empresa responsável pela operação. No entanto, a fuga de gás terá acontecido "devido a uma avaria na válvula de retenção" quando estava a ser feita a trasfega do depósito para o camião cisterna, avança ao JN o comandante dos bombeiros. Os soldados da paz montaram um perímetro de segurança e alertaram os moradores nas residências da área, incluindo um lar de idosos, para fecharem as janelas e "rapidamente passou o perigo", diz Carlos Ricardo. Às 12 horas a situação ficou controlada e as actividades lectivas foram retomadas.