Mais de três dezenas de operacionais de diversas valências da Guarda Nacional Republicana (GNR) e de três corporações de bombeiros estão desde as 7 horas desta terça-feira no terreno, à procura do homem que está desaparecido em Baleizão, concelho de Beja.
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No terreno estão 34 operacionais apoiados por 15 veículos, militares da GNR, do Destacamento Territorial e Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Beja, binómios do Grupo Intervenção Cinotécnico (GIC) da Unidade de Intervenção, uma equipa de sistemas aéreos não tripulados (EUAS), vulgo drones, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro. Por parte dos bombeiros estão operacionais das corporações de Beja, Cuba e Vidigueira apoiados por moto 4 e uma equipa de drones da Força Especial de Bombeiros (FEB).
António Taniça, de 49 anos, trabalhador agrícola com residência no Monte das Marianas, naquela freguesia alentejana, foi visto pela última na tarde de sábado num café da aldeia de Baleizão. No domingo, dado o alerta por um familiar do homem, a GNR foi para o terreno em custa de uma pista que pudesse levar ao seu paradeiro.
Junto a uma charca na freguesia de Baleizão, na margem direita do rio Guadiana, a escassa distância da antiga travessia rodoferroviária e do apeadeiro, os militares encontraram a mota onde o indivíduo se fazia transportar. No local foram ainda descobertos vestígios de sangue desconhecendo-se se são do desaparecido.
Ontem, as buscas centraram-se no interior do espelho de água, que foi totalmente batido por mergulhadores dos bombeiros de Moura e Serpa e operacionais da corporação de Beja, especialistas na utilização de fatechas, lançadas a partir das margens, não tendo sido encontrado o corpo.
De momento, não existe qualquer certeza sobre o que terá acontecido a António Taniça, continuando a investigação da GNR a trabalhar com todos os cenários, incluindo o de crime de homicídio.