Os autarcas de Gondomar, Valongo e Paredes ameaçam sair do concurso metropolitano para a concessão dos transportes para 2020 se não for corrigida a alteração dos términos dos autocarros impostos pelo Porto.
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Em causa está o caderno de encargos para a futura concessão, no âmbito do concurso a lançar ainda neste semestre, que prevê términos para várias linhas de autocarro no Campo 24 de Agosto. O Porto já escreveu à Área Metropolitana a pedir para corrigir essa situação, colocando o términos no Dragão.
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De resto, a Autarquia portuense vai concretizar a partir de 5 de fevereiro a saída dos terminais dos operadores privados que chegam pelo eixo de S. Roque da Baixa para o Dragão, em Campanhã, por causa das obras do mercado do Bolhão.
O líder metropolitano, Eduardo Vítor Rodrigues, que já tinha adiantado ao JN que iria acautelar no caderno de encargos os desvios de percursos, garantiu que essa situação será discutida na reunião de segunda-feira da Unidade Técnica que gere a STCP.
Marco Martins (Gondomar), José Manuel Ribeiro (Valongo) e Alexandre Almeida (Paredes) explicam que vão articular com os operadores de transportes a estratégia a seguir porque poderá ser mais vantajoso avançarem sozinhos para as concessões.
O assunto foi discutido na reunião do Conselho Metropolitano do Porto desta sexta-feira.